sábado, julho 30, 2005
sexta-feira, julho 29, 2005
Sim, eu sou uma menina, mas…
… aparentemente vivo um conflito de género!
Interpelada por certos enunciados de seres igualmente do sexo feminino, sinto sempre o impulso terrível de suspirar alto e coçar os tomates que não tenho.
Interpelada por certos enunciados de seres igualmente do sexo feminino, sinto sempre o impulso terrível de suspirar alto e coçar os tomates que não tenho.
quinta-feira, julho 28, 2005
Overdose de açúcar
Reparo que nos últimos tempos não resisto a pôr doce um pouco por tudo quanto é sítio, seja no pão, seja antes de certas e determinadas palavras, com as quais me entupo entre um chocolate e um gelado.
Este meu temperamento compulsivamente meloso ainda vai levar-me à insulina. Blahg…
Este meu temperamento compulsivamente meloso ainda vai levar-me à insulina. Blahg…
quarta-feira, julho 27, 2005
Os difíceis…
… de quem manteria a mudez até que fosse descoberta a fórmula que torna as palavras repetidas nas rotinas perpétuas em algo tão bonito e conseguido como um silêncio.
E de quem gostaria de escrever amor com igual doce despudor.
E de quem gostaria de escrever amor com igual doce despudor.
terça-feira, julho 26, 2005
segunda-feira, julho 25, 2005
Sobrelotação
Dentro de mim, o polícia, o censor e o juiz do código do ridículo.
Felizmente, vamos estando melhor desde que consegui expulsar o carrasco.
Felizmente, vamos estando melhor desde que consegui expulsar o carrasco.
domingo, julho 24, 2005
Coisas que se aprendem na escola
A minha maior fraqueza é a timidez, dizia. Mas, a minha maior força é a de reconhecer esta fraqueza, rematava o professor comovido.
Administrava-nos o saber de olhos marejados, em fungas, falando de Verdade e de Justiça.
E que belo quadro. Na verdade, deixava-me levar pelas suas palavras, comovia-me. Temendo sempre, porém, que ele desatasse um dia o pranto. Não aconteceu nunca.
Se guardo a memória… da sebenta lacrimejante que me inspirava respeito pelos conceitos abstractos, um respeito comovido, choroso, de Verdade e de Justiça.
E o nexo que tem!
Administrava-nos o saber de olhos marejados, em fungas, falando de Verdade e de Justiça.
E que belo quadro. Na verdade, deixava-me levar pelas suas palavras, comovia-me. Temendo sempre, porém, que ele desatasse um dia o pranto. Não aconteceu nunca.
Se guardo a memória… da sebenta lacrimejante que me inspirava respeito pelos conceitos abstractos, um respeito comovido, choroso, de Verdade e de Justiça.
E o nexo que tem!
sábado, julho 23, 2005
Compasso de espera
Nem pensar em tirar o corpo da cama só porque acordei mais cedo.
Esperar que o despertador tome a iniciativa. Por dúvida e por benefício.
Ele terá, afinal, o tempo certo.
Esperar que o despertador tome a iniciativa. Por dúvida e por benefício.
Ele terá, afinal, o tempo certo.
quinta-feira, julho 21, 2005
Arderam os teus pinhais
Hoje arderam os teus pinhais.
Vi durante o dia, no noticiário, que as labaredas chegavam perto de mais, mas só quando cheguei a casa é que me apercebi, pelos olhos dela, que o que fogo tinha consumido não eram os pinheiros, mas o que tu tinhas plantado.
Não sei se a fuligem que cai na memória dela é a mesma que cai na minha. Devem ser daquelas cinzas que se amontoam já sem que alguém as espalhe para fazer terra fértil. E por isso mais tristes.
Eu consigo sorrir a recordar do tempo em que seguia pisando os fetos rasteiros para que me desses a conhecer o lugar dos marcos que limitavam os pinhais. Prestava atenção evadindo-me a espaços para rondar as silvas e encher os bolsos de amoras. Usavas, lá, as calças de ganga, mas só lá, e ouvíamos os melros enquanto me ajudavas a decorar a Balada da Neve, as versões deturpadas do Hino da Mocidade Portuguesa, e toda a tua história – que ainda sei de coração.
Acho que sorri porque há muito tempo não sonho contigo. O fogo avivou-te, mas lamento os pinheiros por causa dela.
Vi durante o dia, no noticiário, que as labaredas chegavam perto de mais, mas só quando cheguei a casa é que me apercebi, pelos olhos dela, que o que fogo tinha consumido não eram os pinheiros, mas o que tu tinhas plantado.
Não sei se a fuligem que cai na memória dela é a mesma que cai na minha. Devem ser daquelas cinzas que se amontoam já sem que alguém as espalhe para fazer terra fértil. E por isso mais tristes.
Eu consigo sorrir a recordar do tempo em que seguia pisando os fetos rasteiros para que me desses a conhecer o lugar dos marcos que limitavam os pinhais. Prestava atenção evadindo-me a espaços para rondar as silvas e encher os bolsos de amoras. Usavas, lá, as calças de ganga, mas só lá, e ouvíamos os melros enquanto me ajudavas a decorar a Balada da Neve, as versões deturpadas do Hino da Mocidade Portuguesa, e toda a tua história – que ainda sei de coração.
Acho que sorri porque há muito tempo não sonho contigo. O fogo avivou-te, mas lamento os pinheiros por causa dela.
Tradução livre para “pergunta-me, pergunta lá”
«A timidez é boa,
E a timidez pode impedir-te de fazer tudo o que queres na vida.
Portanto, se queres experimentar alguma coisa…
Pergunta. Eu não vou dizer que não. Era lá capaz…»
E, sim, também a parte dos dias quentes e longos sem pôr o nariz na rua, e a escrever versos assustadores…
E a timidez pode impedir-te de fazer tudo o que queres na vida.
Portanto, se queres experimentar alguma coisa…
Pergunta. Eu não vou dizer que não. Era lá capaz…»
E, sim, também a parte dos dias quentes e longos sem pôr o nariz na rua, e a escrever versos assustadores…
terça-feira, julho 19, 2005
Em jeito de desculpas, devidas por este blog desde Março
Podereis roubar-me tudo:
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo
Jorge de Sena, Camões dirige-se aos seus contemporâneos
as ideias, as palavras, as imagens,
e também as metáforas, os temas, os motivos,
os símbolos, e a primazia
nas dores sofridas de uma língua nova,
no entendimento de outros, na coragem
de combater, julgar, de penetrar
em recessos de amor para que sois castrados.
E podereis depois não me citar,
suprimir-me, ignorar-me, aclamar até
outros ladrões mais felizes.
Não importa nada: que o castigo
será terrível. Não só quando
vossos netos não souberem já quem sois
terão de me saber melhor ainda
do que fingis que não sabeis,
como tudo, tudo o que laboriosamente pilhais,
reverterá para o meu nome. E mesmo será meu,
tido por meu, contado como meu,
até mesmo aquele pouco e miserável
que, só por vós, sem roubo, haveríeis feito.
Nada tereis, mas nada: nem os ossos,
que um vosso esqueleto há-de ser buscado,
para passar por meu. E para outros ladrões,
iguais a vós, de joelhos, porem flores no túmulo
Jorge de Sena, Camões dirige-se aos seus contemporâneos
Notas em random
Kubrick: 2001 na praia, a prometer aberturas com raquetes de dong-dong, já em 2005
Bagashots: os populares de uma pacata festa de aldeia vão recordar-se, ainda que não me lembre
Napshots: os favoritos da época estival, na areia ou na relva
Nigtshots: os leões e os grilos, ao despique, noite fora
O senhor motorista: ora, está um dia tão bonito, menina! Tem certeza de que quer que eu a leve?
A passageira: arghhh
Bagashots: os populares de uma pacata festa de aldeia vão recordar-se, ainda que não me lembre
Napshots: os favoritos da época estival, na areia ou na relva
Nigtshots: os leões e os grilos, ao despique, noite fora
O senhor motorista: ora, está um dia tão bonito, menina! Tem certeza de que quer que eu a leve?
A passageira: arghhh
sexta-feira, julho 15, 2005
quinta-feira, julho 14, 2005
quarta-feira, julho 13, 2005
terça-feira, julho 12, 2005
segunda-feira, julho 11, 2005
sábado, julho 09, 2005
Pois, temperamental é...
... ter uma relação de amor/ódio tanto com o amor, como com o ódio.
umbiguista é....
... discorrer sobre os meus sinistros pessoais, enquanto o mundo arde no ecrã do meu televisor.
e cobarde é...
... chegar a casa com as deixas todas decoradas depois de ter tido uma branca na boca da cena.
sexta-feira, julho 08, 2005
Post temperamental
É preciso arrasarmo-nos para nos erguermos de novo. De caminho, extirpamos o órgão absurdo, que por ora não se pronuncia e sobre o qual insana e frequentemente versejamos, que mais não faz que bombear tolices… Ás malvas com ele! Fora.
Também não precisamos da ingenuidade – santa – que justamente deixamos a quem a recebe direitinha dos cânones. Comam a carne e roam os ossinhos, relíquias sem comprador…
Da cabeça, fora todas as funções automáticas! A partir de agora, navegamos em modo manual, para jogar pelo seguro. Saem as peças sobressalentes. Fazem peso para o caminho. Se estragar, chocar, não faz mal, vamos todos para o hospital, monsieur le chauffeur, s’il vous plait… ponha o pé no acelerador.
Também não queremos: adornos. Olhos profundos e caras de porcelana têm pó e não saem da prateleira. Não foram feitos para brincar. Lixo! Gozam as bárbaras bonecas. São um plástico feliz e, na hora de descartar, sempre mais convenientes. Não choram, não chateiam. O sorriso estampado na face não se desfaz nem à lei da bala. São óptimas, elas. E só não estampamos um também por falta de feitio, de bom grado andaríamos de rosto arreganhado manhã-à-noite se isso não nos obrigasse a trabalhos.
A saber: queremos um rosto dissuasor. Duro e capaz de gerar um perímetro confortável de várias dezenas de metros que nos socorra de investidas meigas, conversas mansas, convergências bem intencionadas de jovens, adultos, solteiros, casados, trolhas, bombeiros e diplomados, todos à procura de uma eventual amizade, sem compromisso, relacionamento sério. Irra! Leve-os o diabo!
Dispensamos bem: vocabulário excessivo! Poupamos palavras, pensamento inúteis e demasiado complexos, quem sabe livramo-nos deste insistente hábito da poesia. É perfeitamente possível viver com poucas palavras, o básico. De resto, podemos acenar sempre convictamente perante o interlocutor, em jeito de assentimento. Se concordamos, não há que discutir depois ou pedir justificações. Já disse que sim, que raio, que muitas outras coisas, leva tudo o que tu quiseres! Eu não cedo nem mais um vocábulo. Além disso, os seres palavrosos hão-de agradecer os espaços vagos para se apalavrarem, comprometerem até às estopinhas, e negarem tudo a seguir. Faça favor de tomar a palavra! Eu faço pouco uso e, assim como assim, a si faz-lhe mais falta.
Rejeitamos totalmente manias de: ser feliz, ser saudável, ter projecto.
Faça o favor de seguir. Já não há aqui nada para ver. Foi um choque. Não, meus senhores, não foi só chapa… É andar, é andar...
Também não precisamos da ingenuidade – santa – que justamente deixamos a quem a recebe direitinha dos cânones. Comam a carne e roam os ossinhos, relíquias sem comprador…
Da cabeça, fora todas as funções automáticas! A partir de agora, navegamos em modo manual, para jogar pelo seguro. Saem as peças sobressalentes. Fazem peso para o caminho. Se estragar, chocar, não faz mal, vamos todos para o hospital, monsieur le chauffeur, s’il vous plait… ponha o pé no acelerador.
Também não queremos: adornos. Olhos profundos e caras de porcelana têm pó e não saem da prateleira. Não foram feitos para brincar. Lixo! Gozam as bárbaras bonecas. São um plástico feliz e, na hora de descartar, sempre mais convenientes. Não choram, não chateiam. O sorriso estampado na face não se desfaz nem à lei da bala. São óptimas, elas. E só não estampamos um também por falta de feitio, de bom grado andaríamos de rosto arreganhado manhã-à-noite se isso não nos obrigasse a trabalhos.
A saber: queremos um rosto dissuasor. Duro e capaz de gerar um perímetro confortável de várias dezenas de metros que nos socorra de investidas meigas, conversas mansas, convergências bem intencionadas de jovens, adultos, solteiros, casados, trolhas, bombeiros e diplomados, todos à procura de uma eventual amizade, sem compromisso, relacionamento sério. Irra! Leve-os o diabo!
Dispensamos bem: vocabulário excessivo! Poupamos palavras, pensamento inúteis e demasiado complexos, quem sabe livramo-nos deste insistente hábito da poesia. É perfeitamente possível viver com poucas palavras, o básico. De resto, podemos acenar sempre convictamente perante o interlocutor, em jeito de assentimento. Se concordamos, não há que discutir depois ou pedir justificações. Já disse que sim, que raio, que muitas outras coisas, leva tudo o que tu quiseres! Eu não cedo nem mais um vocábulo. Além disso, os seres palavrosos hão-de agradecer os espaços vagos para se apalavrarem, comprometerem até às estopinhas, e negarem tudo a seguir. Faça favor de tomar a palavra! Eu faço pouco uso e, assim como assim, a si faz-lhe mais falta.
Rejeitamos totalmente manias de: ser feliz, ser saudável, ter projecto.
Faça o favor de seguir. Já não há aqui nada para ver. Foi um choque. Não, meus senhores, não foi só chapa… É andar, é andar...
quarta-feira, julho 06, 2005
Já está.
Agora que já trouxe ao Reino uma lista tosca com alguns choradinhos de eleição, já posso prosseguir com os assuntos comezinhos que me ocupam os dias. A saber: o sol fica-me bem. Fiquei contente. Também julgo ter sido apanhada em actividade clandestina. O ambiente é de barrar manteiga...
Quebra-corações para todas as estações*
«Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien…»
Jacques Brel
«She feeds you tea and oranges
That come all the way from China
And just when you mean to tell her
That you have no love to give her
Then she gets you on her wavelength
And she lets the river answer
That you've always been her lover
And you want to travel with her
And you want to travel blind…»
Leonard Cohen
«She sends me blue valentines
Though I try to remain at large
They're insisting that our love
Must have a eulogy
Why do I save all of this madness
In the nightstand drawer
There to haunt upon my shoulders
Baby I knowI'd be luckier to walk around everywhere I go
With a blind and broken heart
That sleeps beneath my lapel…»
Tom Waits
«Making love in the afternoon with Cecilia
Up in my bedroom,
I got up to wash my face
When I come back to bed,
Someone’s taken my place…»
Paul Simon
«Do you remember mama, when I knocked upon your door?
I said you had the nerve to tell me you didn't want me no more
I open my front door, hear my back door slam,
You must have one of them new fangled back door man.
I've been working from seven, seven, seven, to eleven every night… It kinda makes my life a drag, a drag, a drag...
Baby, since I've been loving you, I'm about to lose, I'm about lose to my worried mind…»
Led Zeppelin
« Does anybody here remember Vera Lynn?
Remember how she said that
We would meet again some sunny day?
Vera! Vera!
What has become of you?
Does anybody else in here
Feel the way I do?»
Pink Floyd
«Haven’t had a dream in a long time
See, the life I’ve had
Can make a good man bad
So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time…»
The Smiths
«I miss your kissing and I miss your head
And a letter in your writing doesn't mean you're not dead
Run outside in the desert heat
Make your dress all wet and send it to me
I miss your soup and I miss your bread
And a letter in your writing doesn't mean you're not dead
So spill your breakfast and drip your wine
Just wear that dress when you're dying…»
Pixies
«Gave my heart an engagement ring
She left everything
Everything I gave her
Sweet sixteen
Built a moon
For a rocking chair,
Never guessed it would
Rock her far from here…»
Billy Idol
* Ele há outros.
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien…»
Jacques Brel
«She feeds you tea and oranges
That come all the way from China
And just when you mean to tell her
That you have no love to give her
Then she gets you on her wavelength
And she lets the river answer
That you've always been her lover
And you want to travel with her
And you want to travel blind…»
Leonard Cohen
«She sends me blue valentines
Though I try to remain at large
They're insisting that our love
Must have a eulogy
Why do I save all of this madness
In the nightstand drawer
There to haunt upon my shoulders
Baby I knowI'd be luckier to walk around everywhere I go
With a blind and broken heart
That sleeps beneath my lapel…»
Tom Waits
«Making love in the afternoon with Cecilia
Up in my bedroom,
I got up to wash my face
When I come back to bed,
Someone’s taken my place…»
Paul Simon
«Do you remember mama, when I knocked upon your door?
I said you had the nerve to tell me you didn't want me no more
I open my front door, hear my back door slam,
You must have one of them new fangled back door man.
I've been working from seven, seven, seven, to eleven every night… It kinda makes my life a drag, a drag, a drag...
Baby, since I've been loving you, I'm about to lose, I'm about lose to my worried mind…»
Led Zeppelin
« Does anybody here remember Vera Lynn?
Remember how she said that
We would meet again some sunny day?
Vera! Vera!
What has become of you?
Does anybody else in here
Feel the way I do?»
Pink Floyd
«Haven’t had a dream in a long time
See, the life I’ve had
Can make a good man bad
So for once in my life
Let me get what I want
Lord knows, it would be the first time…»
The Smiths
«I miss your kissing and I miss your head
And a letter in your writing doesn't mean you're not dead
Run outside in the desert heat
Make your dress all wet and send it to me
I miss your soup and I miss your bread
And a letter in your writing doesn't mean you're not dead
So spill your breakfast and drip your wine
Just wear that dress when you're dying…»
Pixies
«Gave my heart an engagement ring
She left everything
Everything I gave her
Sweet sixteen
Built a moon
For a rocking chair,
Never guessed it would
Rock her far from here…»
Billy Idol
* Ele há outros.