terça-feira, novembro 29, 2005

O caminho para a montanha fria...

Trilha-se sem mapas.
O que pesa por vezes é o pequeno contrato com a solidão, de palavra apenas, mas igualmente sério.
É possível falar só, feliz, e ao mesmo tempo sentir tanto a falta. Sem sombras, a tua. Tenho a certeza, luminosa.
Sem machucar a lucidez, imagino-a à presença e é quase bom. Mas, vem. Podes vir quando quiseres. Vem falar-me à beira do meu caminho. Repetir-me o teu sorriso. É que não tenho, nunca tive, uma fotografia tua. Mas sei-o de cor. E faz-me falta para o caminho.