Shuffle, Shuffle!!
O elogio do arame. Que pode ser esticado a um palmo da terra ou a sete do céu, e faz toda a diferença. Abrir os braços e curvar a planta do pé. Depois, é a partir daí que pode ser tudo diferente. E lembrar-me daqueles livrinhos da adolescência que eram afinal um jogo que abríamos no pátio da escola, nos intervalos. Uma narrativa múltipla escolha, que se folheava em shuffle.
E as músicas todas em shuffle, à espera que alguma surpreenda agora. À espera de um alinhamento inaudito que se leia. E o que diz. De inícios, de fins. De sonos, de insónias. As que têm brida, rédeas, guitarras; as outras, que quando começam já vêm, parece, fazendo a despedida, fade out perpétuo. E somar as vezes em que todas elas dizem “silêncio”, estranhamente. Como todos nós, numa cacofonia impossível.
E, tudo em shuffle, contra o aborrecimento.
Mas, as conversas como quem arranja o peixe. A driblar engasgos. E algumas outras coisas com a diligência doméstica de quem sacode tapetes. Com os braços retesos e safanões fortes, rápidos, à espera de um bilhete que tarda, que me leve.
E ver tudo isto com os óculos com que de manhã vi a lua, naquele encontro improvável, a cruzar o sol.
Baralhar e dar de novo.
E as músicas todas em shuffle, à espera que alguma surpreenda agora. À espera de um alinhamento inaudito que se leia. E o que diz. De inícios, de fins. De sonos, de insónias. As que têm brida, rédeas, guitarras; as outras, que quando começam já vêm, parece, fazendo a despedida, fade out perpétuo. E somar as vezes em que todas elas dizem “silêncio”, estranhamente. Como todos nós, numa cacofonia impossível.
E, tudo em shuffle, contra o aborrecimento.
Mas, as conversas como quem arranja o peixe. A driblar engasgos. E algumas outras coisas com a diligência doméstica de quem sacode tapetes. Com os braços retesos e safanões fortes, rápidos, à espera de um bilhete que tarda, que me leve.
E ver tudo isto com os óculos com que de manhã vi a lua, naquele encontro improvável, a cruzar o sol.
Baralhar e dar de novo.
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