O que eu queria mesmo era ir amanhã, como de costume, ao mar da Foz do Arelho para lavar o nariz e molhar os pés, convosco. Está sempre cinzento e mal se vêem as Berlengas e há muitos cães no areal. Desço sempre à beira de água e insisto em lavar o nariz, o que bem vistas as coisas não me livra das otites, mas sempre me vai deixando mais descansada. Como de costume, está muito vento, que me come todo o cigarro num ápice, quando, a coberto do areal, prefiro sempre fumar furtiva. Quando regresso, demora sempre imenso tempo a secar os pés e levo a areia para dentro do carro.
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